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Sérgio Waldmann

  • Foto do escritor: Rita Oliveira
    Rita Oliveira
  • 8 de mai. de 2018
  • 3 min de leitura

Arte, tattoo e rock grunge...

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Desde a infância, uma criança reservada, desenvolveu aptidão em desenho, sendo seu primeiro contato com arte. gostava sobretudo do máximo de detalhes em seus desenhos. Acredita que o fato de direcionar-se ao trabalho com tatuagens é consequência dessa ligação com a arte e desenho direcionada com o passar do tempo através do desenvolvimento dessas capacidades. Sérgio conta que gosta de trabalhar com arte fantástica e mitologia. Ele tatua á mais de 10 anos.

Na adolescência iniciou contato com a música, sendo o primeiro da sua família nesse meio artístico. Atualmente entre os instrumentos que toca estão a guitarra, violão, bateria, baixo, teclado e está iniciando com o violoncelo, além de cantar.

Profissionalmente toca na noite de Ponta Grossa e na região a mais ou menos 15 anos, apresentando-se em bares e pubs. Também atua na banda Grooverkill, de tendência grunge.

Em se tratando de tatuagem, sempre optou pelo estilo que lhe propusesse maior dificuldade, o que encontrou no realismo.

Desde a adolescência busca aprimorar-se na técnica sendo que atualmente já trabalha com o realismo em tatuagens, sempre em busca da perfeição.

Quanto ao nicho para esse trabalho, conta que no Brasil a demanda ainda não é significante em parte devido ao modismo seguido. Hoje a tendência nacional segue o estilo new tradicional e o estilo aquarelado, esses já bastante usados no exterior a algum tempo e em destaque por aqui agora.

Já o realismo existe a algum tempo e sobretudo se destaca nas convenções, sendo considerado entre os estilos com maior dificuldade de execução.

Mesmo com menor demanda na região para o realismo, Sérgio busca através do aperfeiçoamento a valorização desse trabalho na cidade e fazer com que o público alvo se identifique cada vez mais com esse nicho, aumentando também assim a busca por seu trabalho.

Quanto ao aperfeiçoamento, conta que já participou de workshops com grandes nomes como o premiado Samurai Standoff, especializado em sombreado e considerado o melhor do Brasil em sua técnica. também já teve oportunidade de de aprender com Fenando Souza, outro renomeado tatuador e premiado na América Latina (Tattooweek 2013 - melhor preto e cinza). existe ainda por parte dele a pretensão de ter aulas com Fernando Tampa, outro fenômeno do realismo, em especial do realismo colorido. a expectativa é grande pois são concorridas as vagas para esses workshop, visto que são artistas premiados e muito requisitados.

A banda Grooverkill, formada desde 2016, é também um dos projetos de Sergio com outros fundadores, sendo ele o vocalista da mesma. Ele explica que a banda tem muita influência do estilo grunge e considera a atual formação de seus integrantes de alta capacidade,bem como seus antecessores. Cita ainda que a banda deve lançar até fim de 2018 um clipe sobre uma música da autoria da própria banda e que ainda estão trabalhando na elaboração de um EP (extended play).

Sobre, ele fala ainda, que já esteve envolvido com diversas bandas ao longo do tempo, sendo também diversos os estilos, tal como pop 80, indie rock, hard rock, metal industrial entre outros. Mas foi somente com o Grooverkill que se sentiu bem a vontade, pois considera o estilo grunge o que mais se associa a sua forma de cantar e personalidade.

Sobre a música de autoria da própria banda, Passos Vazios, explica que foi criada exclusivamente para um festival musical, e que nela é tratada uma frustração amorosa. Porém, mesmo com o reconhecimento do público pela faixa produzida, declara que não considera a mesma como a cara da banda e indica que as próximas que estão sendo produzidas pela banda e que serão lançadas, surpreenderão e definitivamente mostrarão a essência do grupo.

Sérgio fala ainda de um possível projeto, a participação em um programa de calouros muito popular na tv. Inscrito no ano passado e aguardando seleção para chamada.

Conta que decidiu participar após ser bastante solicitado pelas pessoas que reconhecem seu trabalho, em especial depois da repercussão de seus vídeos nas redes sociais em especial na região de Ponta grossa e entorno. O aguardo vem com certa ansiedade, pois pode ajudar no caminho da fama e em especial a alavancar a banda Grooverkill.



Fome de que?...

Parafraseando seus amigos da banda Cadilac Dinossauros, cita:

Temos fome, fome de tudo, fome do mundo. Assim eu sou um saco sem fundo. Assim eu vou sem medo do escuro.

O pontagrossense pode assim ser sentido tendo fome de tudo, à todo tempo e o mais rápido possível.



 
 
 

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